A Linha Santo Isidoro ostenta uma charmosa cascata conhecida apenas pelas cerca de 10 famílias da comunidade e por poucos aventureiros. Se trata de um destino de beleza intocada e sem nenhuma infraestrutura.
Nem nome a queda de água possui direito. Alguns a denominaram de Santo Isidoro. Outros já chamam de Salto da Brava em alusão ao arroio que corta o interior de Muçum.
A localidade fica a cerca de três quilômetros da ERS 129, com acesso por caminho de chão junto do trevo secundário de Muçum. A localização está no Google Maps.
Da estrada já é possível escutar o barulho da água. A trilha até o destino inicia na plantação de milho da família Belotti. Uma placa alerta para a necessidade de pedir autorização ao proprietário antes de invadir a propriedade rural.
Passando por um trecho na mata é possível chegar no topo da cachoeira ou nos pés dela. O caminho tem declives acentuados, mas é relativamente curto com menos de 500 metros. Difícil não molhar os pés, pois o trilheiro precisa passar pela água para acessar uma pequena ilha de cascalho no Arroio Brava.
Com cerca de 20 metros, a cascata tem águas que descem sobre os rochedos. Uma piscina natural profunda se forma na base. É possível se banhar, mas sempre com muito cuidado.
Próximo do atrativo natural, o visitante encontra uma curiosa torre que em décadas passadas fazia parte da igreja de Santo Isidoro.
Os moradores contam que na década de 90 houve a promessa de reforma do templo religioso. Na época, a capela de madeira foi destruída, restando apenas a torre de tijolos. Infelizmente, a obra jamais ocorreu e, atualmente, a estrutura chama atenção dividindo espaço com a capoeira em volta.
Embora ainda não seja explorado turisticamente, a Linha Santo Isidoro evidencia o potencial do interior e demonstra quão belo são os destinos do Vale do Taquari. Se visitar, jamais deixe seu lixo na natureza.
