O chimarrão caracteriza o ser gaúcho. Ao lado do churrasco, a cuia com erva-mate é símbolo máximo da nossa cultura sulista. Na região alta do vale, em municípios como Ilópolis, temos um verdadeiro tesouro verde que pode ser explorado tanto economicamente, quanto com o turismo de negócio.
Na companhia da secretária Emília Gasparin, conhecemos um empreendimento com potencial incrível para atrair visitantes. Se trata do Viveiro Vale Nativo e a viagem exclusiva pela produção de mudas da erva-mate na localidade de São Valentim.
A história de sucesso do empreendimento iniciou em 2012 quando a família começou a produzir as próprias mudas. Atualmente, são cerca de 160 mil pés cultivados em ciclos que levam cerca de um ano e seis meses.
Desde a semeadura, germinação até o controle do tamanho da planta. Tudo é apresentado de forma muito clara pelo proprietário Josimar Zatt. Conhecimentos que nos aproximam do saudável hábito de sorver um mate.
A propriedade conta ainda com outro espaço curioso. É uma lavoura experimental com ervas clonadas. São espécies modificadas geneticamente para aumentar a produtividade e até alterar o sabor ou diminuir níveis de elementos como a cafeína.
Se trata de um experimento que no futuro deverá mudar a forma de se consumir o chimarrão, criando estilos diferentes de mates para gostos padronizados.
Zatt estima que mais de 500 pessoas já passaram pela propriedade nos últimos anos. Em sua maioria, estudantes de escolas e universidades.
Um vídeo completo está disponível no YouTube do 365 vezes no vale.